sexta-feira, 18 de outubro de 2013



Eu juro que não há (absolutamente) nenhum problema em querer estar bonita – chega de hipocrisia, todas nós queremos. Não há nada de errado em ir à academia ou em estar insatisfeita com o que quer que seja no seu corpo. Mas há algo de muito errado em condicionar a isso a sua felicidade. Em guardar a vida para “quando você for magra”. Você tem que ser feliz agora - sorrindo abertamente enquanto resolve os seus problemas com a aparência, se é que eles existem

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maktub

Particípio passado do verbo kitab. É a expressão característica do fatalismo muçulmano. Maktub significa "estava escrito" ou melhor, "tinha que acontecer". Essa expressiva palavra dita nos momentos de dor ou angústia não é um brado de revolta contra o destina, mas sim a reafirmação do espírito plenamente designado diante dos desígnios da vida.

sábado, 12 de outubro de 2013

Perda

"Só dá valor quando perde", citação que é quase um dito popular e nada mais que a pura verdade. Pude tirar a prova deste dias atrás quando perdi um ente muito próximo e querido. Ao ver a família, os amigos e até pessoas que nunca havia visto na vida lamentando a morte de meu avô, comecei a pensar em diversas coisas que poderia ter feito para ter mais lembranças boas dele e mais histórias pra contar de meu falecido e querido avô. Não me recordo de muitos episódios como a minha prima que morava com ele certamente se recorde, talvez por isso minha lágrimas tenham corrido com menos frequência que as dela. Não posso negar que a dor da perda é gigantesca, mal cabe dentro do coração! Não posso negar que ver uma mulher forte e proprietária de maior parte da minha admiração aos prantos cortava meu coração a cada segundo, a cada lágrima que pude captar dela. Sempre que visitava meu avô no hospital e via seu semblante pálido, seu corpo frágil e muita dificuldade para se comunicar me entristecia profundamente e levava sempre uma lição de vida para casa. Levava comigo o valor da vida, o valor da saúde. Reclamamos muitas vezes por nada. O que é um probleminha familiar, social ou escolar frente à uma doença crônica como a que tomou o fígado do meu avô? Nada, absolutamente nada. Só podemos notar o tamanho do nosso problema quando nos deparamos com um de verdade. Outro episódio que chamou muito a minha atenção foi no enterro, onde perto do túmulo havia um saco preto, meio velho e semi-aberto, quando perguntei o que era ao coveiro ele disse que eram ossos, e reparando bem, até havia um ossinho pequeno do lado de fora e aquilo me deixou estarrecedoramente espantada! Como damos a nossa vida a diversas coisas, arriscamos perder nossa alma e nossa salvação, achamos que somos donos do mundo, mas em questão de anos viraremos pó novamente. Nos achamos prepotentes, capazes de mudar tudo e todos, mas não levaremos nada disso desse mundo, viraremos um montão de ossos dentro de um saco grande, preto e velho. Portanto, valorize a beleza de sua alma e não a beleza de sua casa, cara ou de seu carro. Embeleze sua alma, para que ela possa ter uma nova vida tão bela quanto a cultivada nesta terra, em um outro plano. Valorize quem te cerca, pois estas não são pra sempre, valorize a sua vida, pois ela não é pra sempre. Não espere que uma perda faça você valorizar o que foi perdido.