quarta-feira, 30 de março de 2016

Cê sabe aquela história que não era pra acontecer? Essa que vou te contar agora não deveria nem ter começado. Era um debate em grupo que não interessava mais a ninguém se não aos dois. E a aproximação pela história e política e tal virou afinidade. Virou historia. At[e podia ser de amor se nao por uns obst[aculos que quebraram a gente no meio. E j[a que lidar com dist"ancia j[a fazia parte, a gente reparte. Um dia passa. Passa. Some que nem vulto. Vida que segue. E a minha vida, que sempre foi um turbilh'ao, seguiu.

E no meio do caminho não tinha uma pedra não, mas meus pensamentos martelavam e a dúvida assombrava, que nem fantasma mesmo. Por que entregar o coração a alguém que mal conhece? E umas conversinhas madrugada a dentro levaram meu coração pra algum lugar.

Peguei. Não sai daqui não, viu?

E se no inicio do verão nossa história começou, e a mesma estação a levou, agora são as águas de março que te arrasta até a portinha cheia de remendos do meu coração e bate. Tem alguém aí? Vim te bagunçar. Cê que cate os pedaçoes depois., Vamos rlembrar. A gente se gostava né? Ah.. A distância.
Eu sei que eu errei, mas... Então... É que tem uma namorada.
Desculpa a visita, mas o amor concreto me chama. Eu fecho a porta ao sair.
A porta remendada caiu. Tá precisando de um conserto dos bons. Deixa assim!

De dentro pra fora, agora, ecoa.
Volta,
vem pra mim.
eu tô tão perto.
a gente pode ser feliz, eu juro.

volta... vem... eu sou sua. eu serei sua.

e minha voz some. ninguém mais escuta, nem eu mesma.

com umas gambiarras eu fecho a porta.

você foi.

se for pra voltar, entra pela área de serviço.

Amigos? amigos.

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